Uma esperança democrática para o mundo

Por Rafael Marques

Em recente artigo publicado pelo jornal Valor Econômico, o professor Dani Rodrik, da Universidade de Harvard, faz uma análise sobre a proposta para o comércio exterior da senadora democrata estadunidense, Elizabeth Warren.

Para ele, o Plano de Warren a credencia para a disputa presidencial dos Estados Unidos por que cria pré-requisitos antes da assinatura de acordos de integração profunda, como o reconhecimento e a fiscalização do cumprimento de direitos trabalhistas e humanos internacionalmente reconhecidos.

As preocupações da senadora são um alento para o que vem acontecendo no mundo com a proteção de mercados, que ameaçam empregos em grande parte das atividades econômicas.

E, de fato, não será com truculência que os problemas serão resolvidos nas relações comerciais internacionais.

Será na cooperação e pactuação dos interesses nacionais ou de blocos econômicos (Mercosul e União Europeia) o caminho para um ciclo virtuoso que atenda às relações comerciais e inclua socialmente as populações desses países, como por exemplo o acesso ao trabalho em qualquer país ou, ainda, o acesso à educação.

O grande dilema do mundo está na geração de empregos com qualidade e o combate a concentração de renda, decorrente das megacorporações globais, como o Google e JPMorgan Chase, e da exploração entre os países.

O respeito as convenções e direitos trabalhistas, o retorno a um ambiente de bem-estar social são questões que a globalização não supriu para a sociedade. Por isso, a relevância da proposta da senadora norte-americana.

Trump e seus filhotes são um desastre, ele é a política da desagregação global e da desfaçatez e da negação a um mundo equilibrado, em paz e harmonia com ganho para todos.

Rafael Marques é presidente do Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento, o TID-Brasil e ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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