Confederações de trabalhadores do setor industrial lançam Instituto TID-Brasil

Será lançado nesta quarta-feira (18), em assembleia na sede da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo, o Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento (TID). Chamado Instituto TID-Brasil, tem como objetivo formular propostas para o ramo industrial que contemplem as demandas dos trabalhadores.

A criação do instituto é uma iniciativa das cinco confederações nacionais de trabalhadores que integram o Macrossetor da Indústria da CUT – Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), do Ramo Químico (CNQ), do Ramo do Vestuário (CNTRV), dos Trabalhadores em Alimentação (CONTAC) e dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (CONTICOM).

Na assembleia de lançamento será realizada a eleição da primeira diretoria, conselho fiscal e definido o estatuto social da entidade. A sede do TID-Brasil também será definida no encontro.

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, indicado para assumir a presidência da nova entidade, explica que o instituto será um polo aglutinador de propostas de desenvolvimento voltado ao ramo industrial. “O objetivo é articular, em nome dos trabalhadores, diretrizes que contemplem emprego, capacitação e oportunidades pautadas no combate à concentração de riquezas”, destaca.

O dirigente reforça que há o entendimento por parte de todas as categorias envolvidas no projeto de que uma indústria forte é o principal indutor da geração de empregos, do consumo e do desenvolvimento social de qualquer nação. “Por isso, é preciso formular uma política industrial de Estado, de longa duração, que não fique refém de resultados eleitorais e de pressões do mercado financeiro.”

Estarão presentes ao lançamento dirigentes sindicais de todo País, como o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana (Wagnão), e demais membros da direção da entidade, incentivadora da iniciativa. “A indústria vem perdendo participação no PIB brasileiro, o que é péssimo para qualquer país. É urgente buscar caminhos para alterar essa trajetória”, ressalta.

FONTE: ABCD MAIOR.

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