Aumento nos custos atrasa retomada de pequenos negócios

O presidente do TID-Brasil, Rafael Marques, acompanhou na terça-feira, 8, a apresentação do estudo O impacto da pandemia de coronavírus nos Pequenos Negócios – 13ª edição, realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.

A pesquisa foi compartilhada por Daniel Glaessel, líder dos articuladores regionais do Sebrae, durante Encontro de Articulação da Região do Grande ABC em Ribeirão Pires.
Pelo estudo, em novembro do ano passado, 68% das empresas afirmaram ter queda no faturamento por conta da pandemia. Em março de 2021, esse percentual era de 89%.
Essa queda no faturamento foi de menos 70% em abril e de menos 30% em novembro, estabelecendo um patamar mais otimista pela pesquisa do Sebrae/FGV.

Segundo os empresários, que responderam à pesquisa, o que mais dificulta a retomada financeira anterior à pandemia é o aumento nos custos, como insumos, combustíveis, aluguel e energia, sendo que 7 em cada 10 deles adotaram medidas para tentar minimizar o valor da energia elétrica.
O estudo também mostrou que 74% das MPEs estão endividadas, dessas 24% estão inadimplentes e 45% tem 1/3 dos custos mensais comprometidos. No caso das MEIs, 62% tem 1/3 dos custos mensais direcionados para pagar dívidas.

Dado importante no perfil dos pequenos negócios está relacionado com a adoção de vendas por ferramentas digitais, como redes sociais, aplicativos ou internet, que em novembro chegou a 74% dos estabelecimentos pesquisados, eram 59% em maio.
A pesquisa do Sebrae/FGV foi realizada por meio de formulário online, com 6.883 pessoas, de todos os Estados da Federação e o Distrito Federal, sendo 59% MEIs, 36% MEs e 5% EPP, no período de 25 de novembro a 1º de dezembro de 2021.

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